acordes no teclado

Como Fazer Acordes no Teclado

Como fazer acordes no teclado é o ponto de partida para transformar sua experiência musical.

Se você sempre quis dominar a arte dos acordes e entendeu que essa habilidade pode abrir portas para inúmeras possibilidades na música, este artigo é feito para você!

Muitas pessoas se deparam com dificuldades para alinhar teoria e prática na hora de criar os acordes. Você pode se sentir inseguro ou sem saber por onde começar.

Aqui, vamos abordar desde os fundamentos básicos até técnicas avançadas, sempre com exemplos práticos e dicas que facilitam o aprendizado.

Como Fazer Acordes no Teclado?

Para fazer acordes, você precisa conhecer as escalas. As escalas são a base da criação dos acordes no teclado e em vários outros instrumentos musicais.

Como criar uma escala?

Lembre-se de uma coisa muito importante: Para montar uma escala você precisa ter as notas:

MiSolSi
CDEFGABC

Decore essas letras, elas aparecerão em todo o Artigo e te acompanharão na sua vida musical também.

Essas notas não podem faltar e nem se repetir. Imaginemos as seguintes notas:

C – D – F – F# – G – A – B

Eu não posso considerar isso como escala por dois motivos, que são regras básicas e sempre precisam ser mantidas:

  • Não temos a nota “E”.
  • Temos duas notas “F”, que é o “F” e o “F#”.

Uma vez que você entendeu essa parte, vamos à montagem de uma escala. Segue a regra:

Como fazer acordes no teclado

A letra T representa Tom, e as letras st representam Semitom. No teclado funciona assim:

  • O semitom é a distância de uma tecla para a outra.
  • O tom é a distância de duas teclas.

As escalas são a base do acorde

12345678
CDEFGABC

Esses números sobre as notas representam a posição dentro da escala, nós chamamos de “grau”.

Sempre que eu falar, por exemplo, em “4”, você já saberá que é a quarta nota da escala, ou o 4o grau.
Na escala de , é o .
Na escala de Sol, é o . Beleza?

Acordes Maiores

Tríade: o que é isso? São acordes formados por três notas.
Se for com quatro? Chamamos de Tétrade.
E com mais que isso? Chamamos de Policorde ou de tétrade com extensões.

Seja qual for o acorde que você irá montar, de qualquer tom, sempre comece pelo Acorde Maior.

Um acorde maior é formado pelas notas:

135
CEG
MiSol

Existem outras notas acima do sétimo grau, porém são repetições e nós as chamamos de extensões. Veja abaixo:

12345678910111213
CDEFGABCDEFGA

“ESPERE!!! Faltou uma nota no final.”
Não, meu pequeno Padawan. Só vai até a 13ª nota mesmo. Calma.

Acordes Menores

A regra é a seguinte: montamos o acorde maior e, para termos um acorde menor, tiramos 1/2 tom do 3º grau.

No exemplo que fizemos acima com o acorde maior, nós apenas movemos a nota 3 meio tom abaixo.

Nesse caso o “Mi” se torna “Mi bemol”.

Acidentes

Vamos entrar em uma discussão comum no meio musical: os acidentes.

Na escala de “D”, ou “Ré”, temos dois acidentes, veja abaixo:

12345678
DEF#GABC#d

Veja que temos dois sustenidos: o F# e o C#. A discussão é a seguinte:

  • Alguns dizem que a escala de Ré tem 2 acidentes, porque tem 2 sustenidos.
  • Outros dizem que esses sustenidos NÃO são acidentes, já que fazem parte da escala. Um “acidente”, como a própria palavra indica, é algo inesperado.

Eu sou adepto da segunda versão. A escala de “D” não tem acidentes, porque os dois sustenidos já são esperados. Escolha a explicação que mais lhe agrada, mas não vale a pena discutir muito sobre isso.

Sustenidos e Bemóis

Chamamos de sustenido a nota que sobe 1/2 tom acima da sua origem, e de bemol a nota que desce 1/2 tom.

Exemplo:
Se pegarmos a nota “D” (Ré):

  • Subindo 1/2 tom: Ré sustenido (D#).
  • Descendo 1/2 tom: Ré bemol (Db).

Fácil, não é? O sustenido usamos com “#” e o bemol com “b”.

Entendendo a formação de um acorde

Vamos pegar o acorde: F#m7/5-

Isso significa “Fá sustenido menor com sétima e quinta diminuta”. O nome é grande, mas não se assuste. Quebrando em partes:

  • F# = Fá sustenido
  • m = indica que o 3º grau desceu 1/2 tom (acorde menor)
  • 7 = acrescentamos a 7ª nota
  • 5- = diminuímos 1/2 tom do 5º grau
Como fazer acordes no teclado

Intervalos Musicais para Iniciantes

Se ficou ainda com dúvidas, leia novamente a parte de montagem de acordes e sobre as extensões.

Todos os símbolos dos acordes

Todas as notas podem vir acompanhadas de algum símbolo, segue abaixo quais são e a explicação caso necessário.

“#” = Sustenido, sobe a nota em 1/2 tom (Usado com as letras)
“b” = Bemol, desce a nota em 1/2 tom (Usado com as letras)
“+” = tem a mesma função do “#”, porém é usado junto com números
“-” = tem a mesma função do “b”, porém é usado junto com números
/ = Significa a adição de notas como no exemplo de “F#m7/5-“, porém se vier uma letra depois significa “No baixo”, explicarei mais abaixo

Inversões

Outro assunto que de vez em quando gera “burburinho” entre os músicos são as inversões. O que é isso afinal?

Inversão do acorde é quando você começa o acorde por outra nota, mas continua usando as mesmas.

Veja: C – E – G são as notas de um “C”, ou dó maior, porém se eu fizer “E – G – C”, ou “G – C – E”.

O acorde continua sendo o mesmo, com a mesma tríade, porém o acorde não mudou em nada, continua sendo um “C”

Agora a regra que você não pode esquecer. O que, já esqueceu as outras? Leia novamente o artigo, é importante decorá-las.

Para ser considerado “inversão” é necessário ser os graus “1-3-5-7”, com sustenidos ou bemóis, se tiver outros graus não é inversão, é outra coisa. Vejamos como escrever os exemplos usados acima:

C = C – E – G
C/E = E – G – C
C/G = G – C – E

“Eu tenho uma cifra que tem uma inversão que você esqueceu: C/D”. Não Padawan, isso não é inversão, é alteração de baixo.

Alteração de Baixos

O acorde “C/D” que muitos chamam de inversão NÃO É inversão, é uma “simplificação” usada em cifras.

Lembra da Regra? “1-3-5-7”. “D” é o 2o grau. Nesses casos o acorde tem um outro nome.

Pense comigo o seguinte, estamos tocando uma música e do nada eu falo pra você: “Faz um Ré com sétima, nona e décima primeira”.

A música acaba e você não conseguiu montar o acorde, certo? Por isso usamos algumas simplificações para esses acordes.

O C/D é na verdade um D7/9/11, mas como você pode ver, o primeiro “nome” é mais fácil de guardar.

E aqui eu quero chamar a sua atenção para algo importante:

Um acorde pode ter vários nomes sem mudar a sua essência

Vou usar o mesmo exemplo acima, veja os nome que ele pode ter sem mudar uma nota se quer.

C/D = D7/9/11 = D4/7/9 = D11sus4 = D9sus4

Assustou? Não precisa, é apenas para você saber que a possibilidade existe.

Mas agora que você sabe como montar acordes fica fácil montar qualquer um deles.

Dica: No piano, normalmente quando vemos um Dsus, sempre acrescentamos um 7o grau, mas podemos acrescentar outras extensões também como 9a, 11a e até 13a, vai de gosto.

Acordes suspensos

Bora pra mais uma “treta” das grandes? O que é um “acorde suspenso”? Lembra que eu falei que um acorde passa de maior para menor alterando o 3o grau?

Não lembra? Mas não é possível, leia lá em cima de novo.

O acorde suspenso é quando a gente sobe o 3o grau em 1/2 tom, passando do 3o para o 4o grau.

Mas se o 3o grau define quando o acorde é maior ou menor, então tirando ele (ou passando ele para o 4o grau), ele deixa de ser maior ou menor. Chamamos de “Suspenso”.

Então quando você vê um acorde “Dsus”, significa que ele não é maior e nem menor, ele tem agora, ao invés do 3o grau, o 4o grau.

Sétimo grau

Aqui você tem que prestar atenção para não fazer confusão. Lembra que eu falei que o símbolo “+” é usado em números? O QUÊ, DE NOVO, volta lá em cima.

O sétimo grau tem uma diferença, o sétimo grau sendo escrito apenas como “7” significa literalmente “Sétima menor”, isso mesmo.

Para a “Sétima maior” nós acrescentamos o símbolo de “+”, ficando “7+”, lembre-se:

7 = Sétima MENOR
7+ = Sétima maior

Sétima maior

Dediquei aqui um espaço para acordes com “7+”, porque ele tem algumas características que podem atrapalhar algumas pessoas na formação do acorde como falei acima.

Primeira coisa que eu quero falar: EVITE usar o “7+”.

“Pronto, era o que faltava, enche o meu saco com esse 7+ e agora fala pra não usar?”.

Calma, calma. Eu explico. Nós iremos usar outro “nome” na cifra e eu vou explicar o porquê.

Essas “letras” e “nomes” usadas nas cifra são “universais”, ou seja, se você for tocar no Japão e não souber falar absolutamente nada de japonês, você escreve o acorde no papel e eles entenderão.

Então porque eu não devo usar o “7+”? Por causa do acorde “C5+”, ele muitas vezes é escrito como “C+”, entendeu?

Então se você mostrar lá pro japonês um “C7+” ele pode achar que o acorde é um “C5+/7”. Então o que eu escrevo?

Boa pergunta, sabia que você tinha entendido. Nesse caso usaremos de preferência o “Cmaj7”.

Esse “maj” significa “major”, que em português é “maior”. Usa-se também, apenas aqui no Brasil o “C7M”, mas como antes, em outros países eles não entenderão.

Então a partir de hoje escreva os “C7+” como “Cmaj7”, combinado? Veja como escrevem esse acorde aqui no Brasil e fora dele.

Como fazer acordes no teclado

Exercícios Essenciais para Dominar a Configuração dos Acordes

Dominar os acordes no teclado depende muito da prática regular e de exercícios planejados para desenvolver a destreza e o ouvido musical.

Se você está em busca de como fazer acordes no teclado com precisão, é fundamental incluir exercícios específicos na sua rotina de treinamento.

Essa seção oferece uma série de práticas que podem ser incorporadas ao seu estudo diário para aprimorar a formação e execução dos acordes.

Comece com exercícios básicos. Dedique alguns minutos a tocar acordes simples, começando pela tríade. Concentre-se em:

  • Posicionar corretamente os dedos.
  • Garantir que as notas soem de maneira equilibrada.
  • Alterar lentamente a dinâmica do toque para sentir as diferenças de timbre.

Após se sentir confortável com as tríades, avance para acordes com sétimas e extensões.

Eu aconselho começar subindo de 1/2 em 1/2 tom, exemplo: C – C# – D – D# e etc. Depois disso faça em círculo de quartas/quintas.

O que é isso, não vou dar explicação detalhada, mas vou deixar o desenho abaixo, basta você seguir o exemplo.

Como fazer acordes no teclado

Experimente tocar a mesma progressão, mas acrescente a sétima a cada acorde, notando como a sonoridade se transforma. Uma sugestão de exercício é:

  1. Escolher uma progressão simples, como C, F, G.
  2. Tocá-la na forma básica.
  3. Repetir a progressão adicionando a sétima em cada acorde.
  4. Experimentar inversões para realizar transições mais suaves.

Outra prática essencial é utilizar escalas para acompanhar os acordes.

Isso ajuda a integrar o conhecimento teórico com a prática, treinando seu ouvido para identificar a conexão entre as notas individuais e o acorde completo.

Alternar entre escalas e acordes fortalece a memória muscular e permite que você compreenda melhor as relações harmônicas.

Ademais, utilize o recurso de metrônomo para desenvolver a precisão e o ritmo.

Defina um tempo constante e desafie-se a executar os acordes dentro desse compasso, incluindo variações de dinâmica e intensidade.

Não subestime a importância deste exercício, pois ele irá melhorar a integração entre a técnica e a musicalidade.

Pergunte a si mesmo: “Como posso fazer meus exercícios ficarem mais desafiadores?” Experimente aumentar gradualmente a velocidade ou incluir variações rítmicas.

Você rapidamente perceberá que cada pequeno avanço melhora sua capacidade de perceber nuances ao tocar.

Você pode também usar Backtracking (Youtube) para treinar os exercícios de escalas.

Divida seus exercícios em partes curtas e intensas, focando em áreas específicas que ainda apresentam dificuldades.

Além disso, registre seu progresso. Anote os acordes que mais apresentam desafios e retorne a eles periodicamente.

Isso permite uma avaliação constante do seu desempenho e direciona sua prática para pontos que possam ser aperfeiçoados.

Construir uma rotina de exercícios estruturada é a chave para transformar a teoria em prática e alcançar um nível avançado de desempenho no teclado.

Lembre-se: a consistência é vital. Mesmo que os progressos pareçam lentos, cada dia de prática aporta novas habilidades e confiança para explorar e inovar.

Mantenha-se motivado e celebre cada conquista. O caminho para dominar os acordes no teclado é feito de pequenos passos que, acumulados, resultam em uma performance musical surpreendente.

Como fazer acordes no teclado

Análise de Acordes: Como Entender a Funcionalidade Harmônica

Uma parte crucial de como fazer acordes no teclado é compreender a funcionalidade harmônica de cada acorde dentro de uma música.

Saber o papel que um acorde exerce em uma progressão conjunta é como descobrir o segredo por trás de uma bela história musical.

Reveja o desenho do “F#m7/5-“, aquilo é uma análise de como o acorde foi formado, basta seguir o exemplo.

Analisar os acordes e entender a tensão e resolução que eles criam, permite que você toque com mais expressividade e consciência.

Comece estudando as funções básicas dos acordes: tônica, dominante e subdominante. Não falei sobre isso? Então veja:

• A tônica é a base e transmite a sensação de repouso ou resolução (1o e 6o grau)

• A dominante cria tensão, incentivando uma resolução para a tônica (5o e 7o grau)

• A subdominante serve como ponte e prepara a transição entre os dois extremos (2o e 4o grau).

Utilize o teclado para experimentar cada função. Toque um acorde tônico, sinta sua estabilidade e, em seguida, adicione um acorde dominante.

Observe como a mudança na harmonia provoca uma sensação de expectativa. Em seguida, introduza o subdominante para ver como ele suaviza a transição entre tensão e resolução.

Essa prática ajudará você a perceber a importância de cada acorde dentro do contexto da música.

Para aprofundar sua análise, crie listas numeradas dos acordes em progressões conhecidas. Por exemplo, experimente a sequência I-IV-V-I em diferentes tonalidades.

Anote como cada acorde interfere no clima e na narrativa sonora da progressão. Pergunte: “Por que esse acorde cria tensão?” ou “Como a mudança de tonalidade influencia o sentimento da música?”

Tais perguntas estimulam seu raciocínio musical e o ajudam a relacionar conceitos teóricos com a prática real.

Outro recurso valioso é a utilização de softwares e aplicativos que visualizam a estrutura harmônica de músicas.

Esses recursos permitem tocar, pausar e analisar acordes em tempo real, facilitando a compreensão da progressão.

Ao praticar essa análise, você ganhará confiança para improvisar e criar arranjos mais sofisticados.

Experimente também reescrever progressões de músicas que você já conhece. Ajuste os acordes, mude suas ordens e sinta como a harmonia se transforma.

Essa atividade não só reforça o entendimento das funções dos acordes, mas também fortalece sua habilidade de compor e adaptar arranjos conforme sua criatividade.

O estudo aprofundado da funcionalidade harmônica ampliará seu repertório e tornará sua performance no teclado muito mais expressiva.

Em resumo, analisar os acordes não é apenas um exercício intelectual, é uma prática que enriquece seu entendimento da música como um todo.

Isso permite que você interprete cada acorde com significado, transformando suas execuções em verdadeiras narrativas sonoras.

Ao dominar essa análise, você será capaz de criar arranjos completos, capturando a essência de cada música e encantando seu público com performances cheias de emoção e técnica.

Como fazer acordes no teclado

Erros Comuns e Como Evitá-los ao Tocar Acordes

Mesmo após aprender como fazer acordes no teclado, é normal cometer alguns deslizes no início da jornada musical.

Reconhecer os erros comuns e saber como evitá-los é fundamental para um aprendizado saudável e eficaz.

Um dos erros mais frequentes é a má posição dos dedos. Tocar os acordes de forma incorreta pode comprometer tanto a técnica quanto a qualidade do som.

Portanto, preste atenção à postura e à disposição das mãos no teclado. Faça exercícios de aquecimento e alongamento para preparar os músculos e evitar tensão desnecessária.

Lembre-se de que a precisão dos acordes vem com a prática constante e o ajuste fino da técnica.

Além disso, a falta de ritmo é outro erro comum.

Muitos iniciantes tocam os acordes de forma muito lenta ou sem a devida pulsação rítmica. Para contornar isso, utilize um metrônomo e pratique progressões simples em diferentes velocidades.

O controle do tempo é essencial para que os acordes se encaixem perfeitamente em uma música.

Experimente variar o ritmo durante os exercícios para desenvolver a coordenação entre as mãos e a percepção temporal.

Importante:

Se a mão começar a doer, PARE, relaxe, vá tomar um café. Jamais insista, isso pode vir a se tornar uma tendinite. Só para você entender, quando comecei a tocar eu mal conseguia tocar metade de uma música, hoje eu posso ficar 4 horas tocando que não sinto nada. Fica a dica.

Outro ponto a ser observado é a dependência exclusiva da memória visual dos acordes. Confiar apenas na posição dos dedos sem compreender a estrutura teórica por trás deles pode limitar sua capacidade de improvisar.

Dedique um tempo para revisar a teoria musical e entenda como cada nota se conecta dentro do acorde. Isso não só ajudará a evitar erros técnicos, mas também ampliará sua capacidade criativa.

Pergunte-se: “Quais são os sinais de que estou cometendo um erro ao tocar?” Preste atenção ao som produzido e como ele se compara ao desejado.

Se a harmonia não soar natural ou se houver desconexão entre os acordes, ajuste sua técnica e pratique novamente. Anote os erros frequentes e, aos poucos, procure corrigi-los com exercícios específicos.

Utilize também recursos como aulas online, vídeos tutoriais e feedback de outros músicos. Essa troca de informações e a observação de métodos consagrados podem oferecer insights valiosos para corrigir falhas.

Lembre-se: errar faz parte do processo de aprendizagem. O importante é identificar os deslizes e trabalhar para superá-los. Cada correção é um passo a mais rumo à excelência musical.

Por fim, mantenha a paciência. O aprendizado dos acordes é um processo gradual que exige dedicação e atenção aos detalhes.

Ao reconhecer e corrigir os erros comuns, você estabelecerá uma base sólida para sua evolução musical.

O teclado, assim, se tornará não apenas um instrumento, mas um aliado na busca constante pelo aperfeiçoamento e pela expressão artística verdadeira.

Técnicas Avançadas para Variar seus Acordes no Teclado

Para aqueles que já dominam o básico de como fazer acordes no teclado, explorar técnicas avançadas torna o aprendizado ainda mais desafiador e recompensador.

Nesta seção, vamos apresentar estratégias que permitem variar e transformar acordes simples em verdadeiras obras de arte.

A criatividade flui quando você entende que cada acorde pode ser modificado para se ajustar ao contexto musical, proporcionando nuances que enriquecem sua performance.

Uma técnica avançada bastante utilizada é a inversão de acordes. Ao inverter a ordem das notas, o mesmo acorde pode adquirir uma sonoridade totalmente nova e abrir espaço para transições mais suaves.

Teste tocar um acorde em sua forma tradicional e, em seguida, experimente suas inversões. Você notará que as vozes se movem de forma mais coesa e o som fica mais dinâmico.

Essa prática é essencial para composições e improvisações que exigem fluidez e originalidade.

Outra técnica é o uso de acordes suspensos. Por exemplo, o acorde de Csus4. Esse recurso é muito empregado em estilos contemporâneos e ajuda a manter o ouvinte atento à evolução da harmonia.

Explore também a aplicação de notas de passagem e adornos. A inclusão de pequenas variações no toque pode transformar um acorde básico em algo único.

Experimente fazer arpejos com leves variações rítmicas ou inserir breves notas intermediárias que conectem os acordes principais.

Essas técnicas não só demonstram habilidade, mas também despertam a criatividade, permitindo que cada execução seja personalizada de acordo com a emoção que você deseja transmitir.

Pergunte: “Como posso fazer meus acordes soarem menos mecânicos e mais expressivos?” A resposta está em integrar técnicas avançadas sem perder o controle da harmonia.

Combine as inversões com acordes suspensos e veja como a progressão se torna mais interessante. Utilize também a dinâmica – toque com variações de intensidade para enfatizar momentos específicos da música.

Outra abordagem é a experimentação com escalas modais. Ao incorporar modos alternativos, você amplia o leque de possibilidades sonoras e cria acordes que fogem do convencional.

Por exemplo, explorar o modo dórico ou frígio pode gerar acordes com características inesperadas, abrindo novas portas para a expressão musical.

Esses experimentos são fundamentais para quem deseja sair do óbvio e alcançar novos patamares de criatividade.

Por fim, lembre-se de registrar suas descobertas. Mantenha um caderno ou grave suas improvisações para analisar o que funcionou melhor.

Essa prática permitirá que você refine suas técnicas e evolua constantemente. Ao dominar esses métodos avançados, você não só amplia seu repertório, mas também se destaca como músico inovador e expressivo, capaz de transformar acordes simples em narrativas sonoras verdadeiramente envolventes.

Conclusão

Em nossa jornada para entender como fazer acordes no teclado, exploramos um universo rico e diversificado, onde a teoria se alia à prática de forma harmoniosa.

Desde os fundamentos básicos e a estrutura dos acordes até as técnicas avançadas que permitem variações criativas, cada seção deste artigo trouxe dicas valiosas para que você possa desenvolver sua habilidade musical com segurança e entusiasmo.

O conhecimento da funcionalidade harmônica, a análise detalhada das progressões e o reconhecimento dos erros comuns são passos importantes para uma evolução consistente.

A prática diária se mostra indispensável, pois, com disciplina e o uso de recursos digitais, a experiência de tocar acordes se torna cada vez mais fluida e prazerosa.

Cada exercício, seja ele voltado para a memorização dos fundamentos ou para a experimentação de técnicas avançadas, contribui para a construção de uma base sólida, capaz de transformar seu desempenho no teclado.

Ao integrar teoria e prática, o processo de aprendizado se torna mais dinâmico e envolvente.

Lembre-se também da importância de registrar seu progresso e buscar feedback – essa troca de informações com outros músicos e recursos online é fundamental para aprimorar continuamente seu estilo.

A cada dia, o domínio dos acordes se torna mais natural, permitindo que você explore diferentes estilos musicais e se aventure em composições originais.

Agora, convidamos você a explorar outros artigos relacionados, aprofundar seus conhecimentos e continuar essa jornada musical com dedicação e paixão.

Cada dica aqui apresentada foi pensada para ajudar você a alcançar um novo patamar na arte de tocar teclado, fazendo com que cada acorde soe com mais significado e emoção.

Continue praticando, se inspirando e, principalmente, curtindo cada momento dessa incrível experiência musical.


FAQ – Como Fazer Acordes no Teclado

Qual é o primeiro passo para aprender a fazer acordes no teclado?

Comece estudando os fundamentos da harmonia, identificando a tríade (nota raiz, terça e quinta) e praticando a posição correta dos dedos.

Posso aprender a fazer acordes sozinho?

Sim. Combine teoria, prática diária e recursos digitais, como vídeos e aplicativos, para acelerar seu aprendizado.

Quais são os erros comuns ao tocar acordes no teclado?

Os erros mais comuns incluem má posição dos dedos, falta de ritmo e dependência exclusiva da memória visual dos acordes.

Como variar os acordes para diferentes estilos musicais?

Adapte suas progressões utilizando técnicas como inversões, acordes suspensos e extensões, de acordo com as características de cada estilo.

Qual a importância da prática diária?

A prática diária fortalece a memória muscular, aprimora a técnica e permite a integração da teoria com a execução, essenciais para evoluir no teclado.

Recursos digitais realmente ajudam no aprendizado?

Sim. Aplicativos, softwares interativos e vídeos tutoriais tornam o processo de aprender acordes mais dinâmico e interativo.

Como identificar a função de cada acorde em uma progressão?

Estude a teoria musical, focando nas funções de tônica, dominante e subdominante, para reconhecer a tensão e resolução em cada acorde.

Cada pergunta foi pensada para esclarecer dúvidas comuns e ajudá-lo a avançar com confiança em sua jornada musical.

Continue explorando esse universo, praticando e descobrindo novos caminhos para transformar seus acordes em verdadeiras expressões artísticas!


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