Entenda Campo Harmônico Menor Natural, Harmônico e Melódico

Fala meu jovem Beleza? bora esclarecer e entender tudo sobre Campo Harmônico Menor Natural, Harmônico e Melódico.

Então me dá essa força essa moral, comenta, compartilha e bora começar.

Bom, o que que é campo harmônico? Imagine um lugar grande, porque afinal vai ter que caber as notas e os acordes lá, e aí todas as notas e acordes nesse lugar grande estão em harmonia entre si.

Que nome que a gente dá para esse lugar, essa área, esse CAMPO em que estão todos em HARMONIA? “Campo Harmônico”.

Há alguns dias eu falei sobre Campo Harmônico Maior né? Se você não viu ainda se liga lá nesse artigo que vai ajudar a entender mais ainda o assunto de hoje, beleza?

Artigo sobre Campo harmônico

Veja o meu vídeo sobre Campo Harmônico:

Entenda o CAMPO HARMÔNICO!!!

Serei muito objetivo tá? Não vou entrar em detalhes de como surgiram esses modos, porque senão teria que falar de Modos Gregos e algumas outras coisas, e aí esse artigo ia virar um curso online.

Se você quer um artigo específico sobre Modos Gregos só mandar aí embaixo nos comentários cara, porque o blog é para isso, para te ajudar a entender aquilo que você não tá conseguindo achar a resposta.

Aí é só mandar nos comentários que os artigos mais pedidos eu faço um artigo para poder ajudá-lo.

Descobrindo as notas do Campo Harmônico Menor

Enfim, Primeiro vamos descobrir quais são as notas dessa escala menor. como o Campo Harmônico Menor são notas e não acorde ainda, vamos descobrir como é que eu formo a escala menor.

Vamos pegar aqui como exemplo, o único Tom que a gente Domina bem “Dó”. Para fazer uma escala menor basta você pegar a maior, Como já falei algumas vezes, quase tudo da teoria musical nasce na escala maior, Beleza?

Então você pega o Dó maior.

Campo Harmônico Menor

E a gente vai abaixar a terça, a sexta e a sétima dessa escala, movendo esses três intervalos, tornando-os menor. Isso vai fazer com que a sua escala maior vire uma escala menor.

Então no caso de Dó: Dó – Ré – Mi Bemol – Fá – Sol – Lá Bemol – Si Bemol.

Campo Harmônico Menor

Bom, agora que descobrirmos as notas de uma escala menor, vamos transformar em acordes do Campo Harmônico Menor. Para transformar em acordes basta a gente fazer agora as tríades.

Lembrando que uma Tríade é um conjunto de três coisas, como estamos falando de música, então uma Tríade, na música, é um conjunto de três notas que formam o Acorde.

Montando os Acordes

Se a gente fizer grupinhos com a escala menor, a gente vai ter os seguintes acordes:

Cm = dó – mi Bemol – sol

De Dó para Mi Bemol, é uma terça menor;
De Dó para Sol, é uma quinta justa, então Dó menor.

Campo Harmônico Menor

De Ré para Fá, é uma terça menor;
Agora de Ré para Lá Bemol, é uma quinta diminuta, então virou uma Tríade de Ré diminuto.

Campo Harmônico Menor

De Mi Bemol para Sol, terça maior;
De Mi Bemol para Si Bemol, quinta justa, então Mi Bemol maior.

Campo Harmônico Menor

De Fá para Lá Bemol, é uma terça menor;
De Fá para Dó quinta justa, então fá menor

Campo Harmônico Menor

De Sol para Si Bemol, Opa, terça menor;
De Sol para Ré, quinta justa, então temos um Sol menor.

Campo Harmônico Menor

De lá Bemol para dó, é um salto de terça maior;
De Lá Bemol para Mi Bemol, é quinta justa, então temos um Lá Bemol maior.

Campo Harmônico Menor

De Si Bemol para Ré, uma terça maior;
De Si Bemol para Fá quinta justa, então temos um Si Bemol maior.

Campo Harmônico Menor

E voilá! Eis que vos revelo os acordes do Campo Harmônico Menor NATURAL. Se você quer
encontrar as demais dissonâncias como, sétimas, nonas, décimas primeiras e décima terceiras, basta você continuar esse padrão de salto de terças que você vai conseguir encontrar as demais vozes dos outros acordes.

Tá com dúvida nessa coisa de quinta justa, quinta diminuta? O nome disso é “Intervalos”, se você não sabe calcular intervalo, então se liga nesse artigo

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*************[Em breve Artigo de e intervalos]

Veja o meu vídeo sobre Intervalos enquanto isso:

Saiba tudo sobre intervalos músicais

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porque já expliquei isso aqui no blog e vai te ajudar a entender melhor esse assunto.

Bom! Show de bola, encontramos as notas e os acordes, portanto a gente conseguiu formar um campo harmônico menor natural.

Os outros Campos Harmônicos Menores

“Opa Luis, porque ‘Campo Harmônico Menor Natural’, os outros são sintéticos por acaso?

Sim, não é um nome muito comum de ser usado, mas tem gente que chamam eles de modo sintéticos, e eu vou explicar o porquê.

Existe uma coisa chamada “Função Harmônica” que se resume em: cada acorde vai desempenhar uma “Função” dentro da “Harmonia” da música, por isso “Função Harmônica”.

É, eu sei, eu sei, acho que na hora de escolher o nome das dos assuntos na Teoria Musical já não tinha mais tanta criatividade, né?

Gastaram tudo com as composições, e aí na hora de nomear os assuntos de Teoria Musical já não tinha mais tanta criatividade.

basicamente são 3 funções: Repouso, Subdominante e Dominante, para ficar fácil de entender cada uma dessas funções, pense o seguinte:

O Repouso é a nossa casa, é onde o dia começa, são os acordes que trazem a sensação de conforto, de repouso de, estagnação.

Quem Traz essa sensação é o primeiro grau, se fosse campo harmônico de Dó maior, seria o próprio Dó, que é o primeiro.

O Subdominante traz a sensação de movimento, você saiu de casa tá indo para algum lugar. Quem Traz essa sensação de movimento é o quarto grau, no caso do Dó, seria um Fá.

Agora o Dominante, ele traz a sensação de: “pelo amor de Deus sai daí“. Tocando Dó novamente… Ah! Pronto. Voltamos para o Repouso.

O Acorde que traz essa sensação de tensão, de conflito, de treta, é o quinto grau, no caso do Dó, seria um Sol com Sétima Menor (G7).

Esse acorde gera toda essa tensão porque ele tem um intervalo que a gente chama de trítono (tri + tono = três tons).

De novo, não tinha muita criatividade, então trítono é um intervalo que tem três tons de distância entre as notas. O G7 tem três tons de distância do Fá até chegar no Si.

Campo Harmônico Menor

Olha esse som, lindo e maravilhoso dessas duas notas juntas, parece uma buzina.

E por que que eu tô te explicando essa coisa do trítono e função?

Vamos para o Campo Harmônico Menor. Bom, o primeiro (Cm), repouso, beleza. Subdominante é o quarto (Fm), legal, movimento né? Agora o quinto tem que dar tensão, vamos para o quinto.

Não tá tão tenso, esse acorde não tá gerando todo aquele caos do G7 porque não tem trítono nesse acorde para o meu quinto grau gerar tensão.

Ele precisa ter um trítono no meio dele, então o que que a gente faz? Gambiarra, Ué?

A gente vai pegar o Gm, vai ali no Si Bemol e empurra o Si para que eu possa ter aquele salto de trítono do si para o Fá, olha lá, trítono.

Vamos ver agora como é que ficou, o primeiro grau, Repouso; o quarto, movimento; o quinto grau, que agora gera tensão e novamente o primeiro grau.

Maravilha! Agora sim faz sentido esse Campo Harmônico Menor, a gente vai ter o repouso, vai ter o subdominante e o dominante.

Antes não tinham dominante, a gente estava com um problema harmônico, eu não tinha como gerar aquela situação de conflito para voltar para o Repouso, para tônica, voltar para onde a escala nasce.

E aí? Que nome você acha que deram para esse CAMPO HARMÔNICO MENOR em que foi resolvido um problema HARMÔNICO?

“Campo Harmônico Menor Harmônico”. Eu sei, eu sei, essa é uma daquelas coisas que dá até
vergonha de explicar o nome.

Beleza, falamos da onde surge o Campo Harmônico Menor Natural, de onde surge o Campo Harmônico Menor Harmônico, agora falta o Campo Harmônico Menor Melódico.

Depois que fizeram esse Campo Harmônico Menor Harmônico, surgiu um problema na Melodia, nas notas, na escala. Porque, veja bem, a gente tem um salto de um tom e meio do La Bemol para o si natural.

Isso é uma segunda aumentada, é a mesma distância de uma terça menor, então ficou meio estranho essa escala.

Campo Harmônico Menor

Ficou meio errada essa escala o ideal é que a escala seja construída de Tom e semitom. Daí vem o nome “Diatônico” se é que você já ouviu isso em algum lugar.

As escalas diatônicas são feitas com tons e semitom (dia = através, ou por meio de), (tônico = Tom).

Em algum momento na história, algum grande gênio da música com poucos amigos e muito tempo livre, pensou:

“Tem um tom e meio de distância da sexta menor para uma sétima maior. E se a gente pegasse a sexta menor e empurrasse ela para ficar uma sexta maior?

Aí eu teria um tom de distância da sexta maior para sétima maior, fazendo isso a gente resolve aquele problema do salto de segunda aumentada que tinha na harmônica.

Mas agora, que nome que a gente dá para esse Campo Harmônico Menor em que foi resolvido um problema na escala dele? Campo Harmônico Menor Melódico.”

gostou do assunto de hoje? É isso e nos vemos nos próximos artigos, não esqueça de compartilhar, até já!!!


FAQ – Campo Harmônico Menor Natural, Harmônico e Melódico

O que é o Campo Harmônico Menor Natural e como ele é formado?

O Campo Harmônico Menor Natural é construído a partir da escala menor natural, obtida ao baixar a 3ª, 6ª e 7ª notas da escala maior correspondente. Com essas notas, formam-se os acordes por meio de tríades (conjuntos de três notas). Por exemplo, no tom de Dó menor natural, os acordes seriam: Cm, Dm(b5), Eb, Fm, Gm, Ab e Bb.

Qual a diferença entre o Campo Harmônico Menor Natural e o Harmônico?

A principal diferença é que, no Campo Harmônico Menor Harmônico, a 7ª nota da escala é elevada em um semitom. Isso cria um intervalo chamado trítono no acorde do 5º grau, gerando mais tensão harmônica e uma resolução mais forte para o acorde do 1º grau. No tom de Dó, por exemplo, o acorde de Gm vira G7.

Para que serve o Campo Harmônico Menor Melódico?

O Campo Harmônico Menor Melódico resolve um problema melódico existente na escala harmônica, causado por um salto de tom e meio entre a 6ª e a 7ª nota. Ele eleva a 6ª nota da escala menor harmônica, criando uma sequência de tons e semitons mais suave e melódica, ideal para linhas de melodia mais fluidas.

Quais são as funções harmônicas dentro de um Campo Harmônico Menor?

As funções harmônicas principais são:
Tônica (Repouso): ponto de estabilidade, geralmente o 1º grau.
Subdominante (Movimento): conduz para o dominante, geralmente o 4º grau.
Dominante (Tensão): cria conflito e leva de volta à tônica, geralmente o 5º grau com trítono (como G7 no tom de Dó menor harmônico).

Por que o Campo Harmônico Menor Harmônico é tão usado na música?

Ele é amplamente utilizado porque adiciona maior tensão no acorde dominante, criando resoluções mais fortes e emocionantes. Esse efeito é muito usado em gêneros como música clássica, flamenco, jazz e até em composições modernas.

Como aplicar o Campo Harmônico Menor na prática musical?

Para aplicar, escolha o tom menor desejado, monte a escala e forme os acordes de cada grau. Depois, use as funções harmônicas para criar progressões (por exemplo, i – iv – V7 – i). É possível alternar entre o campo natural, harmônico e melódico conforme a sonoridade desejada.

Qual a relação entre Campo Harmônico Menor e Modos Gregos?

Embora não sejam a mesma coisa, os modos gregos são a base para compreender variações e sonoridades derivadas do campo harmônico. No caso do menor melódico, por exemplo, cada grau pode gerar um modo específico, usado em improvisos e composições mais avançadas.


Artigo que você vai gostar também:

Escala maior: entenda sua estrutura e como aplicá-la de forma simples!


Essa é uma transcrição do vídeo do meu canal, assista no youtube:

ENTENDA Campo Harmônico Menor NATURAL, HARMÔNICO E MELÓDICO

Luis Fernz

Luis Fernz

Luis Fernz é músico, educador e guitarrista com uma trajetória sólida e apaixonada pela arte sonora. Formado em Licenciatura em Música, iniciou sua jornada nas seis cordas com aulas particulares com o guitarrista Edvan, desenvolvendo uma base técnica e expressiva refinada. Em busca de aprofundamento, especializou-se em guitarra fusion e harmonia funcional com o renomado professor Danilo Ferreira, ampliando seu vocabulário musical e explorando sonoridades modernas e complexas.

Desde 2010, Luis atua como professor de música, compartilhando seus conhecimentos em escolas e projetos diversos, além de oferecer aulas particulares. Sua experiência prática também é vasta: já tocou ao lado de grandes músicos e participou de formações que transitam por estilos variados, sempre com musicalidade e autenticidade.

Com mais de uma década de dedicação ao ensino e à performance, Luis Fernz se destaca como um profissional completo, comprometido com a evolução musical de seus alunos e com a excelência artística em cada apresentação.

Artigos: 41

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